Ser Feliz No Casamento
Solidariedade, afetividade, realização são as palavras que definem as principais buscas das pessoas. Neste trabalho serão apresentadas as formas familiares em seus aspectos legais e culturais. Este tema nasce no âmbito do Direito Civil, partindo para sua ramificação, o Direito de Família previsto no Livro IV do Código Civil Brasileiro de 2002. Do tratamento da união estável no novo CPC e algumas repercussões para o Direito Material.
Segundo Simões e Both, isso se dá pela consolidação da relação baseada em respeito, tolerância e cumplicidade. Foram entrevistados 25 casais heterossexuais, unidos consensualmente (união civil ou estável) há, no mínimo, 30 anos, sem terem se separado e sem estarem em processo de separação conjugal, e com pelo menos um filho. Esses casais são provenientes de cidades do interior dos Estados de Minas Gerais e São Paulo. Em termos de perfil da amostra, os casais estavam unidos havia 39,5 anos em média. Até a Idade Média, eram os pais que arranjavam o casamento dos filhos, guiados pela conveniência e interesses econômicos e políticos. Desse modo, o enlace não era fruto de um relacionamento amoroso, mas de um contrato familiar, cuja principal função era ser um instrumento de manutenção de um sistema de dominação econômica e política (Zordan et al., 2005). Na sociedade ocidental, o casamento apoia-se nos princípios do cristianismo, sendo considerado uma união legítima entre homem e mulher.
Casamento Gay
Estava criado o casamento gay no Brasil, não com uma nova lei, mas como resultado de decisões da Justiça. Um passo ainda mais significativo foi dado no ano seguinte pelo Estado de Vermont – com uma população de apenas 600 mil habitantes, no nordeste dos Estados Unidos, fronteira com o Canadá. Em dezembro de 1999, ao final de um caso conhecido como “Baker v. Vermont”, a Suprema Corte do Estado decidiu que negar a homossexuais a possiblidade de casamento violava as leis estaduais. Com base nessa decisão, em julho do ano seguinte Vermont estabeleceu, pela primeira vez no país, a parceria, ou união civil para casais do mesmo sexo, que lhes conferia os mesmos direitos dados a heterossexuais casados. O papa não propôs casamento, muito menos uma união na igreja, argumentando que para casais do mesmo sexo o caminho eram leis estabelecendo a união civil.
Tais modificações surgiram inclusive por causa de mudanças socioeconômicas que influenciaram novos arranjos familiares. Ao dar enfoque nestas ideias para fundar o núcleo familiar dá-se mobilidade à esta entidade tão importante, pois como prevê a CRFB/88 a família é a base da sociedade.
Qual o Segredo?
Algumas lições vão te ajudar a vivenciar um relacionamento mais feliz, criando um ambiente familiar mais saudável, para que os filhos cresçam e se desenvolvam da melhor forma possível. filhos nascem, a responsabilidade de fazer o casamento “dar certo” aumenta.
Ainda que haja a possibilidade de escritura pública declaratória de união estável, esse documento tem por finalidade tornar público e indiscutível a declaração dos companheiros de que eles vivem em um relacionamento. Não há comunicação deste documento perante o registro civil de casamento, por que ele é feito perante um tabelionato de notas, e não perante o cartório de registro civil. Todo mundo que já precisou preencher qualquer formulário ou contrato já se deparou com a necessidade de informação do seu estado civil. O estado civil é a situação em que a pessoa em questão vive em relação a uma sociedade conjugal. O amor confluente é mais real que o amor romântico, porque não se pauta pelas identificações projetivas e fantasias de completude. Presume igualdade na relação nas trocas afetivas e no envolvimento emocional.
Muito do que os casais colaboradores desta pesquisa relataram tem como ponto de partida narrativas da própria família, de filhos, sobrinhos e netos, de modo que as transformações mostram-se cada vez mais próximas e familiares, o que poderia convidá-los também para revisitar o próprio casamento. Essas falas veiculam concepções que cristalizam os papéis generificados, diferenciados sob o manto do casamento heterossexual, de modo a reforçar o binarismo de gênero em relação ao que podia ou que era considerado apropriado para homens e mulheres, e também como forma de reafirmar a autoridade masculina. Os pais da noiva delegavam ao futuro marido a tarefa de cuidar e protegê-la, já que a mulher era vista como o “sexo frágil”, o que na prática significava continuar a tutelá-la na vida social e familiar.
Já em 1993, as idades médias foram, respectivamente, 24 anos e 27,5 anos (gráfico 9)” . Desde o início de nossa história até meados do século XX o casamento era o bem mais desejado por qualquer moça, fosse de origem rica ou pobre, fosse de família ou mesmo de vida fácil. Herdeiros de uma cultura europeia religiosa e tradicional onde a mulher é vista como luxo convites reprodutora (mãe), esposa, dona de casa e nada mais há que se compreender o desespero dos pais ao encaminhar suas filhas, que nem bem entravam na puberdade, para o casamento. Desespero maior ainda era o daquelas que ficavam “pra titia” ou “encalhadas” – termo usado pejorativamente em relação às moças que cruzavam a linha dos 18 ou 20 anos sem se casar.
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